Com cerca de uma centena de expositores, AveSui reúne novidades em soluções e equipamentos

Realizada desde 2002 no maior polo produtor de proteína animal da América Latina, o oeste paranaense, onde estão a presentes algumas das principais cooperativas brasileiras de proteína animal, a AveSui América Latina (Feira da Indústria Latino-Americana de Aves, Suínos, Peixes e Leite) foi aberta oficialmente às 10h do dia 26 de abril de 2022, em Medianeira (PR).

O evento se constitui o principal do setor de proteína animal da América Latina e promove ambiente focado em negócios, favorecido pela localização privilegiada, nas proximidade do oeste de Santa Catarina e do norte do Rio Grande do Sul, além da proximidade à fronteira com Argentina e Paraguai, importantes produtores de grãos, assim como todo o Centro-Oeste, especialmente o Mato Grosso do Sul. A transformação de matéria-prima em proteína animal com maior valor agregado e que possa aumentar ainda mais a liderança paranaense no setor foi assunto de destaque durante os três dias.

Além da exposição, que em seu retorno presencial teve cerca de 100 empresas expositoras que levaram seus lançamentos, a exemplo de soluções tecnológicas e, principalmente, equipamentos. Vários maquinários relacionados à fabricação de ração estiveram expostos no evento, assim como tratores de alta tecnologia e outras inovações, atraindo a atenção dos visitantes, que, em sua maioria, são produtores, empresários e lideranças do setor produtivo de proteína animal, assim como grupos de produtores de Pernambuco, Mato Grosso, Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Peru.

Abertura

“Que bom que estamos transformando as coisas, aquilo que ia barato para o mundo agora está indo na forma de alguma proteína agregada”, ressaltou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que participou da abertura do evento. “Nós precisamos sim nos transformar em supermercado para o mundo, mandar as coisas prontinhas para todo mundo comer”.

Segundo ele, questões políticas e geopolíticas que se seguiram à pandemia estão abrindo uma oportunidade para o Brasil. “Precisamos aproveitar para fincar com competência e capacidade a bandeira brasileira no mercado mundial de comida, que cresce com mais bocas e mais renda”, disse.

Ortigara destacou que a agropecuária brasileira é o segmento com maior capacidade de competitividade no Exterior. “Se somos bons nisso, temos de ter oferta regular, tamanho, qualidade, sanidade, preço competitivo e estratégia comercial adequada para estabelecer relações duradouras com os compradores”, acrescentou.

Diante de presidentes e diretores de várias cooperativas paranaenses e de outros estados, o secretário salientou que, apesar da pandemia, das dificuldades de logística, da inflação alta e de diversos fatores climáticos adversos, o Brasil produziu 27,7 milhões de toneladas de proteínas animais em 2021. “Em 2030, chegaremos a 34 ou 35 milhões e, nesse jogo, o Paraná é o principal produtor, puxado por frango, suínos e peixes, que crescem forte”, afirmou, destacando que “as cooperativas têm papel relevante desde a genética até o consumidor final”.

GestAgro 360° é apoio de mídia do evento.

Foto: Biomassa & Bioenergia