O dia 22 de setembro é a data definida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para anuncio dos dados do segundo levantamento da safra brasileira de café para o ano 2020/2021, uma vez que os técnicos da Companhia, em 9 de agosto, retomaram as pesquisas para obter informações sobre a safra de café nos nove principais Estados produtores no País.
A pesquisa – que está sendo realizada de forma presencial e remota, segundo o Estado, abrangendo 278 municípios, e segue até 28 de agosto – está levantando dados das lavouras de café arábica e conilon, sobre a área em produção e em formação, a produtividade, o percentual de colheita e o parque cafeeiro, além de informações qualitativas das lavouras e do produto colhido e beneficiado, e ainda o impacto das condições climáticas na cultura.
No primeiro levantamento da safra do café 2020/2021, divulgado em 16 de janeiro deste ano, as perspectivas da produção eram positivas. A projeção foi de um aumento entre 15,9% e 25,8% no volume de café produzido em relação à temporada passada. Estavam previstas de 57,2 milhões a 62 milhões de sacas de café e a área cultivada chegaria a cerca de 2 milhões de hectares, o que representa um acréscimo de 4% em relação a 2019.
O monitoramento – Desde 2001 a Conab monitora a safra brasileira de café. Anualmente, são quatro anúncios dos dados – em janeiro, maio, setembro e dezembro. Em abril passado, a Companhia ajustou o acompanhamento da cultura, adiando a realização do segundo levantamento de campo devido às medidas de enfrentamento da pandemia de COVID-19 e suspendendo o anúncio marcado para maio. O trabalho de campo foi interrompido devido às restrições de circulação de pessoas em meio à pandemia e retomado nesta semana com todas as medidas de segurança recomendadas pela área de saúde.
Nos estados da Bahia e de São Paulo, a pesquisa de safra está sendo feita presencialmente. Já em Minas Gerais, o trabalho vai combinar pesquisa presencial e remota. O prazo de realização do levantamento nesse estado se estenderá até 4 de setembro.
O estudo no Espírito Santo e em Rondônia é desenvolvido em parceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), respectivamente. Nesses estados a pesquisa será essencialmente remota. Assim também ocorrerá em Goiás, Mato Grosso, Paraná e Rio de Janeiro, onde serão utilizados os canais de comunicação disponíveis, como telefone, e-mail, aplicativos de mensagens e videoconferência.