Manejo da cultura do café responde por novo programa de fabricante de defensivos agrícolas

#BomDeCafé é um programa lançado em 14 de abril pela Adama, com o objetivo de levar conhecimento técnico sobre a cultura no campo e ressaltar a importância dos cafeicultores e consultores por meio de campanhas de marketing nas quais são os protagonistas.

A empresa, que conta com amplo portfólio de soluções que podem contribuir no manejo de pragas e doenças, para que os cafezais atinjam o máximo potencial produtivo em qualquer momento do ciclo produtivo. As soluções combinam ativos que proporcionam, por exemplo, choque e residual para alta eficácia no combate da broca-do-café e do bicho-mineiro, e também produtos para controle de ferrugem e cercóspora, além de soluções que auxiliam o cafeicultor na busca por mais produtividade e qualidade, como nematicida, fungicida e inseticidas.

“Estamos no momento ideal para controlar as principais pragas e doenças que acometem as plantações de café, como o bicho-mineiro e a ferrugem. Embora esta última não tenha sido um grande problema no ano passado – até por conta da instabilidade climática – segurar a aplicação agora pode fazer com que a ferrugem se espalhe mais rapidamente e de forma intensa. Por isso, temos alertado os cafeicultores para que mantenham as aplicações de defensivos, que devem ser feitas agora em abril, para garantir a proteção dos cafezais e manter o potencial produtivo para a próxima safra, explica Daniel Sala de Faria, engenheiro agrônomo de desenvolvimento de mercado da Adama.

Outra praga importante para se atentar é a broca-do-café, que não deve ser negligenciada, já que ela pode causar grandes perdas quantitativas e qualitativas no cafezal, que vão da queda do fruto e diminuição do peso à alteração da bebida no processamento final do café. “Para um controle efetivo da praga para a próxima safra, é necessário que se faça uma colheita muito bem feita, ou seja, o produtor deve se certificar de que colheu todos os frutos de café. Isso porque pesquisas mostram que, dentre os frutos deixados no chão ou na planta, mais de 70% podem estar infestados pela broca. Por isso é necessário ainda destruir todos os restos de frutos não colhidos, assim a broca-do-café pode ser controlada mais facilmente no futuro”, afirma Faria.

O Brasil, além de responder por 35% de toda a produção mundial, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), possui também a cafeicultura mais tecnificada e estruturada do mundo, o que o coloca como referência em produção e qualidade do fruto. Porém, para se chegar a esse patamar, é preciso focar em um manejo estratégico para um controle efetivo das pragas e doenças que atacam a lavoura e evitar perdas de produtividade, que podem chegar a mais de 50%, e também de qualidade, que impactam diretamente no preço do café.

Foto: Adama