Períodos de clima quente representam um desafio extra para as granjas de postura. Embora aumentado no verão, o problema pode ocorrer em outros momentos do ano, pois, além do aumento da temperatura, a situação tem como causa a ambientação inadequada e a alta densidade de animais no galpão.
“O risco de estresse térmico é comum em ambientes de clima tropical, como o Brasil. Caracterizada por um conjunto de reações do organismo ao aumento da temperatura, essa condição expressa a dificuldade da ave em manter a temperatura corporal em equilíbrio com meio em que vive”, explica Vinicius Duarte, consultor técnico comercial na área de Avicultura de Postura na MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa que oferece em seu portfólio suplemento solúvel e de fácil dissolução, que contém eletrólitos, como sódio e potássio, além de aminoácidos e vitaminas, ingredientes que ajudam a combater os efeitos do estresse térmico e outros desafios que a ave possa enfrentar.
As consequências são rapidamente perceptíveis aos produtores: queda no consumo de ração, declínio da produção, piora na qualidade da casca e na qualidade interna e aumento da mortalidade. “Sob o ponto de vista econômico, esses efeitos são extremamente prejudiciais. A má-formação da casca, por exemplo, provoca aumento do índice de ovos trincados ou quebrados, trazendo maior perda na produção e na qualidade interna, devido à porosidade e à maior perda de líquido dos ovos, além de menor duração em tempo de prateleira no mercado ou na geladeira, comprometendo a validade dos ovos”, explica Vinicius Duarte.
As soluções, recomenda o consultor da MCassab, passam pela adoção de equipamentos para melhoria do ambiente, como ventiladores, exaustores, nebulizadores etc. O ideal é manter a temperatura entre 20⁰C e 24⁰C. Outros manejos envolvem a redução da densidade de aves nos galpões, conforme a linhagem trabalhada e o tipo de criação adotado. “Espaço de 400 cm² a 530 cm² por ave em gaiolas e de 6 a 8 aves por m² criadas em piso, com oferta de água de qualidade, com temperatura e nutrição adequadas para o período, são ajustes necessários”, diz Duarte.
O especialista da MCassab também propõe ajustar os níveis de proteína e aminoácidos da ração, baseando no conceito de proteína ideal, além de aumentar os níveis de cálcio, fósforo e energia na dieta, já que pode haver queda no consumo. A suplementação extra com eletrólitos e suplementos multivitamínicos, que desempenham funções essenciais no organismo das aves, também proporciona melhores condições para as aves”.
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