Combate à Resistência Antimicrobiana conquista espaço no agronegócio

A BIOMIN, indústria global de nutrição animal, renova os seus esforços para combater a resistência antimicrobiana (AMR) na cadeia da produção de alimentos de origem vegetal e animal em todo o planeta. 

O  AMR Challenge (Combate à Resistência Antimicrobiana) – iniciativa global liderada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos e composta por governos, iniciativa privada e organizações não-governamentais de todo o mundo – tem entre seus objetivos avançar no combate à resistência antimicrobiana e, a partir de agora, conta com mais um membro, a Biomin, que, dessa forma, compromete-se a reduzir o uso não-medicinal de antibióticos nas rações animais que fabrica para avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite e corte e aquicultura para clientes localizados em mais de 120 países. 

A iniciativa, como explica Jan Vanbrabant – CEO da Biomin e presidente do Conselho Executivo do Eeber Group, do qual a indústria de nutrição animal faz parte –, “inclui a adoção crescente de soluções biotecnológicas, com foco no gerenciamento de risco de micotoxinas, saúde intestinal e nutrição animal. Para preservar o valor medicinal dos antibióticos, precisamos reduzir o seu uso.  Isso significa buscar alternativas para promover o desempenho e a saúde dos animais“, ressalta.

“O compromisso da BIOMIN com o AMR Challenge está alinhado ao objetivo maior da empresa, que é apoiar o agronegócio sustentável. E isso implica o uso responsável de antibióticos, melhoria do resultado econômico e aumento da produtividade, além do maior acesso aos alimentos, geração de empregos, redução da pegada ambiental dos animais e garantia de sua saúde e bem-estar“, reforça Jan Vanbrabant.

A lista completa dos membros da AMR Challenge pode ser consultada em https://www.cdc.gov/drugresistance/intl-activities/amr-challenge.html

Empresa focada na Ciência – Focada em pesquisa e desenvolvimento, lideradas pelo seu Centro de Pesquisas no aumento da sustentabilidade das cadeias de produção de animais e peixes, limitando ou diminuindo as taxas de resistência a antibióticos nas propriedades rurais, a Biomin desenvolve várias iniciativas que reforçam esse compromisso. É o caso da abertura do Laboratório Christian Doppler para Conceitos Inovadores de Saúde Intestinal na Produção Animal e o Projeto de Qualidade Alimentar, Segurança e Inovação (FFOQSI), que envolvem a melhoria da saúde intestinal dos animais e o combate à resistência aos antibióticos. 

A Biomin também compartilha descobertas científicas e as melhores práticas, além de oferecer consultoria técnica para parceiros comerciais. “Realizamos eventos em todo o mundo com foco em programas de alimentação sem antibióticos, atraindo especialistas da indústria, acadêmicos e nossa equipe, reunindo todas as conquistas no Fórum Mundial de Nutrição, realizado a cada dois anos“, informa o CEO da empresa.

Micotoxina – Exemplo é a divulgação recente da Pesquisa Mundial de Micotoxinas (MTX Survey) 1º Trimestre de 2019, que demonstra que mais de 70% dos grãos apresentam mais de uma micotoxina, substância química tóxica produzida por fungos, que se constitue desafio crescente a ser superado nas cadeias da produção de alimentos. 

Segundo a pesquisa, cerca de 73% das 4.828 amostras dos principais ingredientes das rações animais colhidas em 60 países apresentaram mais de uma micotoxina. Em termos globais, a América do Sul – ao lado da Ásia – é a segunda região mais desafiadora do planeta, com 70% de nível de risco total de incidência de micotoxinas. A região só fica atrás da América do Norte (77%). A África aparece na sequência (65% de risco), seguida por Oriente Médio (56%) e Europa (41%), constata a MTX Survey 1º Tri 2019, da Biomin, que é realizada trimestralmente para manter o mercado global atualização sobre a contaminação de micotoxinas.

Na América do Sul, a pesquisa MTX Survey envolveu 1.884 amostras de ingredientes das rações animais. A FUM (fumonisina) foi detectada em 72% do total de amostras. Na sequência, vêm a DON (desoxinivalenol) com 61%, a ZEA (zearalenona) com 45%, a AFLA (aflatoxina) com 33%, a T-2 com 18% e a OTA (ocratoxina) com 12%.

A Biomin também divulga os resultados da pesquisa Spectrum 380o do 1º trimestre de 2019, a mais completa análise global de múltiplas micotoxinas, elaborada pela empresa em conjunto com o Laboratório Independente do Departamento de Agrobiotecnologia da Universidade de Fontes Naturais e Ciências da Vida, da Áustria. O estudo envolveu 165 amostras. Na média, foram encontradas 36 micotoxinas e metabólicos por amostra, 99% das amostras apresentaram 10 ou mais micotoxinas e metabólicos e 9.9 de 10 amostras detectaram a presença do fungo fusarium. A pesquisa também joga luz sobre um fator ainda mais preocupante: o crescimento das micotoxinas emergentes. A moniliformina apareceu em 94% das amostras de milho avaliadas e a aurofusarina em 89% das amostras.

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