O vídeo ao final do texto trata dos objetivos do ConectarAGRO
Levar conexão de qualidade a áreas rurais. Essa é a meta fundamental do ConectarAGRO que, após um ano de seu lançamento, reforça sua iniciativa e se oficializa como uma associação civil sem fins lucrativos, abrindo-se ao ingresso de novas empresas que se identificarem com o propósito da ação.
A decisão faz parte da estratégia das oito empresas fundadoras da iniciativa – AGCO, Climate FieldView, CNH Industrial, Jacto, Nokia, Solinftec, TIM e Trimble – com o intuito de permitir a entrada de novos participantes e ter uma formação que fortaleça iniciativas relativas à conectividade. Isso deve ampliar ainda mais as ações e resultados do ConectarAGRO em todo o País.
“Continuamos apoiando uma tecnologia aberta, acessível e simples, que conecta pessoas e máquinas, e que atenda às aplicações no campo da melhor maneira possível. E, a partir de agora, com o lançamento da Associação, poderemos chegar ainda mais longe com o apoio de novas empresas, de variadas áreas e diversos tamanhos, sejam elas multinacionais ou startups”, afirma Gregory Riordan, presidente da Associação ConectarAGRO.
Desde o seu lançamento, na Agrishow de 2019, até dezembro do ano passado, o ConectarAGRO promoveu conectividade via banda larga 4G de 700 MHz para mais de 5,1 milhões de hectares de áreas rurais em todo o Brasil, sendo que mais da metade das propriedades tem até 100 ha. Até o momento, mais de 575 mil pessoas em áreas rurais, 218 cidades e oito estados diferentes se beneficiaram pelo projeto, assim como mais de 24 mil quilômetros de estradas e rodovias.
Outra conquista do ConectarAGRO neste primeiro ano foi a cobertura de mais de 11,5 milhões de hectares com a plataforma Narrow Band IoT (NB-IoT). Habilitadora de soluções de Internet das Coisas, a tecnologia oferecida pela TIM é essencial para a conexão de máquinas e sensores, ferramentas importantes para o desenvolvimento do agronegócio. Por ser um padrão adotado mundialmente, o NB-IoT pode ampliar em mais de 40% a cobertura tradicional em relação ao uso de smartphones, além de consumir menos bateria, o que é fundamental para aplicações de IoT.
De acordo com Riordan, a proposta é até o final de 2021 contar com “13 milhões de hectares de áreas rurais cobertas, fomentando o ecossistema que vai conectar toda essa rede, incluindo parcerias com cooperativas projeto educacional em IoT. Hoje, temos 35 empresas de diversos segmentos interessadas em participar da iniciativa, incluindo operadoras de telecom e de equipamentos de telecomunicações. Nossa meta é cobrir o Brasil e o diferencial é o que cada empresa fará sobre a tecnologia”.
“Ao mesmo tempo em que esse momento de pandemia traz grandes desafios para nossos planos de expansão, ele também serve como um imenso estímulo à digitalização e às ferramentas digitais, criando uma grande demanda pela conectividade que impulsionará os avanços de forma significativa quando a situação se normalizar”, diz Riordan.
Há também a previsão do desenvolvimento de outras iniciativas que apoiam o crescimento da solução promovida pelo ConectarAGRO, como o projeto educacional, voltado a qualificação das pessoas que vivem e trabalham no campo dentro de uma nova realidade digital.
Com a possibilidade de novos participantes na Associação – anunciada em julho de 2020 -, aumenta a possibilidade de apoio às muitas AgTechs que surgem com soluções de melhoria e crescimento para o agronegócio brasileiro. O ConectarAGRO contribui de forma ampla para a transformação das áreas remotas do Brasil e atua para que a conectividade esteja em todo território nacional e não somente nas em áreas urbanas.
“A conectividade muda a vida das pessoas. Ela pode transformar a eficiência do agronegócio, promover a inclusão digital para quem vive no campo, propiciar a integração logística nas vias de transporte e alavancar outros setores cujas atividades estão em áreas remotas”, afirma Gregory Riordan, presidente da Associação ConectarAGRO.