Desenvolver programa com gestores e suas equipes para melhorar cada vez mais a relação entre as pessoas e a compreensão das diferenças. Com essa meta a Agropalma – listada como a maior produtora de óleo de palma sustentável da América Latina, com atuação que permeia toda a cadeia produtiva, da produção de mudas ao óleo refinado e gorduras especiais – promove diversas iniciativas, como a formação de líderes para trabalhar o respeito às diferenças e a melhoria das relações interpessoais.
O programa da companhia prevê ações com foco em Geração (profissionais com mais de 40 anos e jovens aprendizes), PCD (Pessoas com Deficiência) e Gênero (LGBTQI+ – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais,Travestis e Transgêneros, Queer e Intersexuais, além do símbolo +, que incluiassexualidade e pansexualidade).
“Na Agropalma, não falamos em diversidade, mas sim, em respeito. Iniciamos nosso programa com os líderes, em 2018, e realizamos um acompanhamento anual para que as respectivas equipes estejam sempre envolvidas nesse processo. Neste ano, estamos focando ainda mais nesse pilar, com o aumento do número de mulheres em todos os níveis hierárquicos e a integração dos colaboradores LGBTQI+”, afirma Marcella Novaes, gerente corporativa de Recursos Humanos da Agropalma.
De acordo com a executiva, a empresa pretende ampliar em 6% a quantidade de mulheres em posição de liderança, além de contratar 50% de estagiárias do sexo feminino, reintegrar as colaboradoras que retornam de licença maternidade e firmar parceria com a ONU Mulheres. “Metade das nossas vagas para Jovens Aprendizes contemplam as meninas. As áreas que exigem uma formação mais técnica, como operação de máquinas e manutenção, geralmente têm um ambiente mais masculino e, por isso, queremos oferecer a mesma oportunidade para as mulheres que se dedicam a essas funções.”
Além da preocupação com a equidade, a Agropalma elabora processos seletivos específicos para PCDs, sempre respeitando suas capacidades e possibilitando que assumam posições mais elevadas em suas respectivas áreas de atuação. “Identificamos que muitos dos nossos funcionários portadores de deficiência eram introspectivos e evitavam se relacionar com outros colegas. Desenvolvemos um trabalho para melhorar a autoestima e foi muito positivo, pois cada um passou a ter uma percepção real do seu potencial. Tivemos casos de pessoas que voltaram a estudar e fizeram faculdade, além de outros que evoluíram significativamente em suas atividades e foram promovidos”, comenta a gerente corporativa de Recursos Humanos.
Outro diferencial da empresa é não comemorar o Dia dos Pais e o Dia das Mães, substituindo essas datas pela celebração ao Dia da Família. Marcella destaca que, em muitas famílias, não existe a figura tradicional do pai ou da mãe, mas de tios, avós ou casais homoafetivos. “No ano passado, produzimos um vídeo com casais homoafetivos falando sobre adoção, para celebrar a família. Reproduzimos em nossa rede interna de TV e nas plataformas digitais para nossos colaboradores, como mais uma forma de disseminar o respeito, em todos os sentidos.”
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