CRA-SP cria ferramenta de gestão para combater o desperdício de água no estado de São Paulo

O projeto “Gestão de Águas Paulistas” reúne dados ligados à captação, tratamento, utilização e descarte de águas de todos os municípios do estado e pretende auxiliar gestores públicos no desenvolvimento de políticas para maior eficiência na utilização da água.

O Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP lançou, no início de fevereiro, o projeto “Gestão das Águas Paulistas”, uma ferramenta administrativa para gestão do uso da água e tratamento de esgoto, nos municípios do estado de São Paulo, que visa a contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas eficientes relacionadas à água e saneamento.

Criada pelo CRA-SP, em parceria com a Associação Paulista de Municípios – APM, a ferramenta utiliza informações da GESAE – Gestão Estratégica de Serviços de Água e Esgoto – desenvolvida pelo CFA com dados disponibilizados pelo Ministério das Cidades (atualmente integrado ao Ministério do Desenvolvimento Regional) – e possibilita aos municípios o acompanhamento comparativo da evolução histórica registrada entre os anos de 2012 e 2016, por meio de seis indicadores ligados à captação, tratamento, utilização e descarte de águas.

O projeto “Gestão de Águas Paulistas” é apoiado pelo Grupo Temático de Águas e Saneamento da Rede Brasil do Pacto Global, devido a sua conformidade com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 – ODS 6, da Organização das Nações Unidas – ONU, que visa a assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento até 2030.

De acordo com o presidente do CRA-SP, Roberto Carvalho Cardoso, além de auxiliar o trabalho de prefeitos e executivos locais, na melhora do fornecimento e tratamento do recurso da água, a ferramenta também pode ser utilizada pela população para fiscalizar a gestão dos recursos hídricos de seus municípios. “Temos plena convicção de que estamos prestando um serviço de informação para a população que, a partir de agora, terá embasamento para cobrar por soluções, enquanto os gestores do estado e municípios terão subsídios para tomar decisões. Assim, se conseguirmos resolver parte do desperdício da água que é tratada, por meio da melhoria da eficiência do abastecimento, já nos damos por satisfeitos”, ambiciona.

Para saber mais sobre a ferramenta “Gestão de Águas Paulistas”, acesse: http://www.crasp.gov.br/crasp/site/autoatendimento/gestao-das-aguas-paulistas

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