Instituto de Engenharia pesquisa o agro e lança estudo sobre alimentos para o mundo

O protagonismo que o Brasil tende a assumir na alimentação do planeta nas próximas décadas não só como produtor de matérias-primas, mas produzindo alimentos saudáveis prontos ou semiprontos, agregando valor à produção, estimulou o Instituto de Engenharia (IE) a produzir o estudo Brasil: Alimentos para o Mundo. A meta é ajudar o Brasil a desempenhar um papel de protagonismo, ao contribuir decisivamente para a redução da fome no mundo. Desenvolvido por especialistas, tendo Jorge Hori como relator do estudo o estudo é baseado em três pilares: agronegócio, mercado mundial e iniciativa privada.

“Através desse estudo, o Instituto de Engenharia propõe um Projeto Brasil, baseado na oportunidade histórica de o País ter condições e responsabilidade ética, para alçá-lo a um nível mais alto. contempla o Agronegócio com toda a cadeia de valor dos produtos: da plantação e criação de gado à agroindústria e à logística, financiamento e novas tecnologias. O Instituto de Engenharia se dispõe a impulsioná-lo e indicar as ações indispensáveis para colocá-lo em prática. Propõe ainda seguir a metodologia básica do planejamento para a montagem de um plano estratégico para o Brasil. Essa é a colaboração do IE para tornar o Brasil o principal supridor mundial de alimentos saudáveis prontos ou semiprontos para consumo, o que agregará valor aos produtos nacionais no exterior e fortalecerá uma indústria de ponta no País. Desta forma, contribuiremos para eliminar a fome e a subnutrição no mundo e faremos do Agronegócio o principal motor do desenvolvimento brasileiro, fortalecendo as conquistas da nação, que já alcançou um importante papel na alimentação mundial, o que lhe confere os títulos de maior supridora de suco de laranja, principal exportadora de café, soja e carne de frango, entre outros insumos alimentares básicos do mundo”.

A estratégia de implementação prevê mobilização dos agentes econômicos da cadeia de valor do agronegócio; desenvolvimento de estudos setoriais e regionais para determinar as estratégias e ações de implementação do projeto; promoção de maior participação do Estado na execução do projeto, principalmente com uma ação mais intensa no estabelecimento de acordos comerciais, na segurança jurídica, com regulamentações consistentes e duradouras, fiscalização mais eficaz, principalmente com relação à sanidade vegetal e animal, crédito, seguro rural e financiamento da infraestrutura, entre outras atividades.

O estudo já foi encaminhado aos novos governos (federais e estaduais) para que seja incorporado nas medidas governamentais dos próximos anos. “A ideia é que o projeto faça parte das políticas públicas”, conta Hori, informando que desde o início deste ano serão desenvolvidas ações de estímulo ao projeto: “Vamos elaborar a minuta de proposição da associação empresarial e terceiro setor para a coordenação da formulação e disseminação do projeto. Além disso, apresentaremos este documento às diversas entidades empresariais, a fim de obter adesão institucional e financeira”, finaliza.

A íntegra do estudo Brasil: Alimentos para o Mundo está disponível em https://www.institutodeengenharia.org.br/site/wp-content/uploads/2018/10/Alimentos.pdf.

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