O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), em 7 de dezembro, em Campinas (SP), assinou com a Fundação Eliseu Alves, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), acordo histórico para pré-análise dos processos de registro de produtos para saúde animal no País.
Com a chancela da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o acordo define que os pesquisadores da Embrapa tornam-se responsáveis pela análise inicial dos processos de registro solicitados para, na sequência, enviar para aprovação do Ministério, como está na legislação em vigor.
“Trata-se de uma conquista extremamente importante para a indústria veterinária. Com o acordo, a pré-análise dos processos torna-se mais ágil e rápida. Com isso, também se agiliza a aprovação do MAPA. Os medicamentos chegarão ao mercado em prazo menor do que o atual. Isso significa que os produtores rurais e donos de animais de companhia terão acesso a novas tecnologias mais rapidamente”, explica Elcio Inhe, presidente do Sindan.
“Esse é mais um exemplo positivo da parceria público-privada. O acordo é importante para a produção animal brasileira como um todo e para o país”, disse Luis Rangel, presidente da Fundação Eliseu Alves.
Os pedidos para registro dos produtos para saúde animal são encaminhados pelas indústrias que os fabricam ou comercializam para o MAPA. Até agora, as análises dos processos eram feitas pelos próprios profissionais do Ministério. Como o volume de pedidos é elevado, a indústria solicitava maior agilidade nas avaliações técnicas, que agora serão feitas pelos pesquisadores da Embrapa via Fundação Eliseu Alves.
O acordo foi assinado pelo presidente do Sindan, Elcio Inhe, e o presidente da Fundação Eliseu Alves (Embrapa), Elisio Contini. O Secretário de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa), Luis Eduardo Pacifici Rangel, anunciou o acordo durante inauguração do laboratório de biossegurança do Lanagro São Paulo, em Campinas.
O Sindan reúne cerca de 90 indústrias veterinárias que atuam no Brasil, responsáveis por mais de 95% do segmento no País.
