O agronegócio representa um setor protagonista para a economia brasileira. Mesmo em um ano com tantos desafios, o segmento manteve números positivos e foi um dos poucos que não parou, mantendo o abastecimento alimentar do país. E grande parte dos esforços vieram de mulheres que atuam no setor.
O número de mulheres dirigindo propriedades rurais no Brasil alcançou quase 1 milhão segundo dados do Censo Agropecuário de 2017. De acordo com os dados obtidos em uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Embrapa e o IBGE, 947 mil mulheres são responsáveis pela gestão de propriedades rurais no país.
Para dar voz a essas mulheres, será realizado entre os dias 26 e 29 de outubro o 5º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio. O mote do evento esse ano é “Mulher Brasileira: A voz Global”. Em virtude da pandemia da Covid-19, o evento será 100% online e apresentará conteúdos ricos que tratam da presença feminina no agronegócio e sobre as expectativas e desafios do setor. Entre as participantes estará Cintia Leitão, Head de agronegócio da Senior Sistemas, empresa referência em tecnologia para gestão no país e que possui soluções que atendem a cadeia de ponta a ponta, oferecendo novas tecnologias para os produtores rurais.
Cintia estará no Painel “Eles por Elas”, do Movimento Global da ONU “He for She”. Farão parte da conversa mais cinco participantes com grande expertise no setor do agronegócio e que darão suas perspectivas sobre o segmento.
“O papel da diversidade como competências de Data Science são comprovadas e são tendências mundiais, e pretendo abordar esse tema. Não basta termos excelentes cientistas de dados e tecnologias de ponta como IA, Machine Learning e a Hyper Automatização. Todas estas tecnologias servirão para impulsionar a humanidade, o agronegócio e as decisões serão tomadas em conjunto – homem + máquina”, destaca Cintia.
A importância da diversidade – A liderança feminina já é realidade em muitas organizações, ainda que em menor quantidade, cada vez mais as mulheres vêm conquistando cargos de alto escalão que antes eram exclusivamente masculinos. Em recente estudo da Ernst & Young sobre liderança feminina, constatou-se que em 64% das empresas de alta performance homens e mulheres têm igual influência na estratégia dentro das suas organizações. Entre as companhias analisadas, as que apresentam melhores resultados econômicos são aquelas que estão fazendo mais para encorajar a presença feminina, com carga horária flexível e programas de liderança voltados para o público feminino.
“Acredito que a riqueza da diferença dos gêneros complementa o desempenho profissional de homens e mulheres. A diversidade se faz necessária. O ponto fundamental é que os valores pessoais dos profissionais, independente do gênero, estejam alinhados com os da organização”, pontua Cintia.
GestAgro 360° é apoio de mídia do evento.