Realizada pela Fundação Espaço ECO, a mais recente edição do Estudo de Ecoeficiência do Sistema Campo Limpo – programa de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas – confirma os benefícios ambientais resultantes dessa operação.
O levantamento aponta que, desde 2002, ano do início das atividades do Sistema, até dezembro de 2019, o funcionamento do programa resultou em uma economia de 33 bilhões de megajoules de energia, o suficiente para abastecer 4,7 milhões de residências durante um ano.
Referência mundial em destinação de embalagens pós-consumo de defensivos agrícolas, o Sistema evitou a emissão de 752 mil toneladas de gás carbônico equivalente. Isso equivale às emissões geradas por um caminhão que fizesse 14 mil viagens ao redor do mundo. Para capturar essa emissão se elas tivessem acontecido, seria necessário plantar mais de 5 milhões de árvores.
Esses ganhos ambientais decorrem, especialmente, da concretização do conceito de economia circular pelo Sistema Campo Limpo, prolongando a vida útil dos materiais por meio da reciclagem. “Quando 95% do material encaminhado para destinação é reciclado, ele volta a ser usado como matéria-prima e reduzimos a extração de recursos naturais. São benefícios que contribuem de forma decisiva para o planeta”, afirma João Cesar M. Rando, diretor-presidente do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), entidade operadora do Sistema Campo Limpo.