Brasil Agro: Inovação e Governança é tema central do 22º CBA

No dia 7 de agosto, acontece, em formato híbrido, o 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, uma realização da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio e da B3, a bolsa do Brasil, cujo tema central é Brasil Agro: Inovação e Governança. A programação contará com quatro painéis: Cadeias Produtivas e Inovação; Inovação e Mercados; Geopolítica e Governança; e Governança e Perspectivas.

O evento se iniciará às 9h00, com a solenidade de abertura a ser conduzida por Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da ABAG, e Gilson Finkelsztain, CEO da B3. Durante o evento, a ABAG entregará o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo – Personalidade do Agronegócio à José Luiz Tejon Megido, jornalista especialista em Agronegócio; e o Prêmio Norman Borlaug – Sustentabilidade, à Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, pesquisador da Embrapa/RenovaBio.

As perspectivas para o agro brasileiro serão colocadas em evidência, a partir do ponto de vista do aprimoramento constante, realizado pelas cadeias produtivas para atender a transformação da sociedade e dos mercados, que influenciam nos requisitos de governança das empresas e dos entes públicos.

A inovação é um dos pilares para a manutenção do agronegócio brasileiro como protagonista no aumento da produção e da oferta de alimentos, fibras e energia renovável em âmbito global. O setor possui destacada participação no desenvolvimento socioeconômico nacional. No primeiro trimestre deste ano, o PIB agropecuário cresceu 21,6% em relação ao último trimestre de 2022, auxiliando na elevação de 1,9% do PIB brasileiro no período. Os dados são do IBGE.

“O agronegócio brasileiro tem a clara oportunidade de assumir o protagonismo na oferta de alimentos, fibras e energia renovável, pois, ao se basear em ciência e tecnologia, consegue ser altamente produtivo e sustentável, preservando o solo, as florestas, os biomas e os recursos naturais. Contudo, as mudanças na política internacional e no comportamento de investidores e dos consumidores exigem um grau mais elevado de governança não apenas no setor privado, mas também no âmbito público e um contínuo investimento em inovação para aprimorar ainda mais a produção sustentável”, afirma Gislaine Balbinot, diretora executiva da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio.

As cadeias produtivas dependem da inovação para se manterem competitivas, uma vez que a criação de novas tecnologias possibilita maior rentabilidade, redução de custos, desenvolvimento de práticas sustentáveis e com menor emissão de carbono. Em um mercado global, a conectividade passou a ser uma aliada para obter e divulgar informações relevantes, deixando a extensa cadeia do agro interligada e reafirmando como o país possui exemplos sustentáveis no setor, que inclui os biocombustíveis e as práticas integradas.

“Em se tratando da governança, a união entre a iniciativa privada e os órgãos públicos será fundamental para combater ideias e legislações precaucionistas e protecionistas que estão sendo promulgadas no mundo. Uma narrativa positiva e realista do agro brasileiro somada ao fortalecimento das instituições nacionais e internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) será uma grande contribuição para o crescimento sustentável do setor. A partir disso, será possível estabelecer perspectivas e cenários para o segmento”, destaca o presidente da ABAG,  Luiz Carlos Corrêa Carvalho.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio do site oficial. O evento contará ainda com mais três painéis: Cadeias Produtivas e Inovação; Inovação e Mercados; Geopolítica e Governança.

Temática

Investimentos em inovação em cadeias produtivas contribuem para agregar valor ao agronegócio brasileiro, ao permitir aumento de produtividade aliado à agenda de preservação ambiental, estarão presentes no painel Cadeias Produtivas e Inovação, com a participação de Davide Ceper, CEO da Varda; Luiz Lourenço, presidente da Cocamar; Malu Nachreiner, CEO da Bayer Brasil; Ricardo Scheffer de Figueiredo, CEO do Grupo Sonda Brasil.

Durante o debate, moderado por Silvia Massruhá, presidente da EMBRAPA, os executivos avaliarão a importância, para a competitividade do setor, das novas tecnologias e de processos disruptivos em diferentes cadeias produtivas, e apontarão os benefícios de se investir em inovação para redução de custos e aumento da produtividade. Eles ponderarão ainda como o agro pode ressignificar seu futuro por meio da inovação.

O painel Governança e Perspectivas contará com participações de Grazielle Parenti (Head Business & Sustainability no Brasil e LATAM da Syngenta), Paulo Sousa (presidente da Cargill) e Ricardo Nishimura (presidente do Conselho de Administração da Jacto), como debatedores. A moderação será do jornalista William Waack.

Os congressistas que estiverem presentes no Sheraton WTC São Paulo Hotel e os internautas que assistirem à transmissão ao vivo por meio do site oficial terão a oportunidade de acompanhar as avaliações dos executivos sobre a evolução da governança e seus efeitos para o desenvolvimento do agro e do País, e como o governo tem trabalhado políticas públicas em sintonia com agentes de mercado.

A governança é um dos pilares para o setor seguir com sua vocação de fornecer alimentos, fibras e energia renovável para o mundo. Além disso, contribui para que as cadeias produtivas mostrem aos mercados globais e consumidores nacionais e internacionais boas práticas aplicadas pelo agro para manter a alta produtividade, aliada à agenda ambiental.

O GestAgro 360º é apoio de mídia do evento.