Apesar de ainda estar distante de muitos produtores rurais do Brasil, se comparado com países como os Estados Unidos, o seguro rural é uma forma de os proprietários se protegerem contra os riscos incontroláveis. Por isso, para o produtor rural, pensar cada vez mais sobre o assunto se torna fundamental, assim como vencer o desafio de incorporar o custo do seguro rural na produção, deixando de estar exposto a riscos e perdas.
A título de ilustração, entre janeiro e junho de 2021, as indenizações pagas pelas seguradoras aos produtores chegaram a R$ 1,7 bilhão. No acumulado dos últimos dez anos, o valor em indenizações ultrapassa R$ 15 bilhões, segundo o Ministério da Agricultura com dados da Superintendência de Seguros Privados.
Para os financiadores do agro, o clima também é um problema, uma vez que a produção pode servir como garantia de pagamento. Buscar ajuda na tecnologia é um caminho que está cada vez mais sendo procurado. Com recursos como o monitoramento via satélite e processamento de dados é possível saber como está o desenvolvimento de toda a lavoura. Em casos de perdas, é possível agir de forma rápida e negociar com o produtor uma alternativa de pagamento de acordo com cada caso.
Situações assim, têm sido cada vez mais observadas pela TerraMagna, agfintech que leva crédito para o agronegócio. A empresa realiza o monitoramento de garantias em fazendas de todas as regiões do Brasil, trazendo precisão nos dados coletados com a ajuda de recursos tecnológicos. O serviço é cada vez mais procurado pela indústria, bancos, traders, distribuidores, cooperativas e diversos outros financiadores do setor.
Estar preparado para lidar com os riscos incontroláveis é essencial para manter o desenvolvimento do setor, gerando oportunidades de trabalho, fortificando as exportações e, principalmente, levando alimento para a mesa de milhões de pessoas. Apesar da força do clima ser grande, a garra dos nossos heróis anônimos que trabalham arduamente no campo têm demonstrado ser ainda maior.
Recentemente, com as geadas registradas no segundo semestre, ocorreram perdas que chegaram a 100% de uma plantação. No Estado de São Paulo, por exemplo, as baixas temperaturas atingiram praticamente toda a região, afetando, principalmente, o café. No Paraná as plantações de trigo, feijão e milho safrinha também registraram perdas em função da geada, os prejuízos ainda estão sendo calculados mas devem gerar prejuízos que podem ultrapassar milhões de reais para o bolso de quem planta.