Os monjolos movidos a água, que eram usados para beneficiar os grãos, com a chegada da energia elétrica, deram lugar a máquinas mais rápidas e eficientes no processo, mas a peça encanta pelo mecanismo simples.
Seu Moreno é um produtor rural que com a pandemia ficou em casa em isolamento, aproveitou o tempo e transformou o quintal da casa. Logo na chegada, uma capelinha mostra a fé e a devoção. Mas é o monjolinho movido pela água corrente que virou uma atração para vizinhos e turistas. O local ficou ainda mais charmoso com as carpas.
O quintal também tem as calopsitas, que ganharam poleiros e uma casinha com uma estrutura ideal para permanecerem juntas, mas com espaços individuais. No local ainda é possível colher ovos fresquinhos das codorninhas e, para apreciar o local, há um banquinho embaixo da mangueira carregada.
A professora aposentada, Petronilha Vilela, levou a neta para conhecer como era que funcionavam os monjolos: “Meu pai tinha um monjolo grande em casa, era usado para limpar os grãos e socar o milho, e no mesmo local tinha uma fornalha, onde era feita a farinha. Trouxe minha neta para conhecer esse agradável espaço construído com as talentosas mãos deste produtor rural que é um grande artesão”, disse ao longo da visita.
O local da reportagem fica em Juruaia (MG), na rua João Dias Trindade, e pode ser visitado em horário comercial de terça-feira a domingo.
Texto e fotos: Valéria Vilela, Café em foco