Produto para detecção de cio em fêmeas suínas evita prejuízo ao produtor

BoarBetter é uma solução da Vetoquinol Saúde Animal para detecção do cio em fêmeas suínas, análoga à saliva do reprodutor. Com isso, a empresa contribui para a rentabilidade do criador, evitando prejuízo de até R$ 2,8 mil por matriz vazia ao parto.

“A detecção de cio é um dos manejos mais importantes em qualquer sistema de criação de suínos. Afinal, a deficiência na estimulação sexual é um dos fatores que prejudicam a inseminação artificial. Por isso, essa falha é a principal causa do mau desempenho reprodutivido da suinocultura tecnificada”, comenta o médico veterinário André Buzato, mestre em sanidade e produção animal e gerente técnico de suínos da Vetoquinol.

A “saliva análoga do cachaço” (Boar Saliva Analog, BSA) presente em BoarBetter “é exclusiva e possui a combinação de análogos sintéticos das três moléculas de feromônios presentes na saliva do macho suíno: androstenona, androstenol e quinolina”, informa Buzato, ao explicar que “a atuação sinérgica dessas moléculas desencadeia o comportamento sexual máximo em fêmeas no cio, mimetizando o efeito do macho. A eficiência do produto é comprovada cientificamente”.

Resultados de estudo a campo em granja comercial comparando o desempenho do BSA – mais áudios de grunhidos – com o de um macho sexualmente maduro indicaram – garante Buzato – que a tecnologia de BoarBetter “detecta 9 em cada 10 fêmeas no cio sem o auxílio de um cachaço sexualmente maduro. Isso releva excelentes perspectivas para o manejo diagnóstico do cio, otimizando os ganhos reprodutivos e de produtividade”.

O gerente técnico da Vetoquinol ressalta que os estímulos olfatórios proporcionados por feromônios são extremamente importantes no comportamento do cio. Quando há comprometimento desses estímulos, os análogos sintéticos garantem o máximo nível de estimulação na fêmea. “Esse recurso é particularmente importante em modelos de produção com regras de biossegurança, as quais podem impedir que os animais tenham contato, como em casos de quarentena e na identificação de cio em fêmeas que estão na maternidade.”

“O melhor desempenho da detecção do cio diminui o risco de perdas reprodutivas que podem representar enormes prejuízos financeiros ao sistema de produção. Levantamentos recentes indicam que um dia não produtivo pode custar R$ 20. Já o custo de uma matriz vazia ao parto pode chegar a R$ 2,8 mil. A tecnologia de BoarBetter chega ao Brasil para evitar esses prejuízos e maximizar os ganhos da cadeia de produção, sempre pensando no bem-estar animal”, finaliza André Buzato.

Foto: Divulgação