Na pecuária, fevereiro é o mês que marca a reta final do período conhecido como estação de monta. Nessa época, é recomendada atenção especial do pecuarista à nutrição do rebanho, principalmente das matrizes, pois é agora que é construída a condição corporal para que as vacas estejam muito bem para parir na seca.
“Esse é um fator muito importante, tendo em vista que a condição corporal que as matrizes vão parir é o que determinará os resultados da próxima estação de monta”, afirma o médico-veterinário e gerente Técnico e de Marketing da Connan, Marcio Bonin.
Segundo Bonin, é durante os meses de maior volume de chuva que as vacas encontram as melhores condições para reprodução. Com isso, o pecuarista deve redobrar sua atenção neste período, para que o animal chegue ao final dessa época prenhe e com o melhor escore corporal. “Planejar e iniciar a suplementação na época correta são fatores que garantem o bom resultado na propriedade”, enfatiza.
Para o médico-veterinário, é importante que se estabeleça na fazenda um período de monta que permita sincronizar a época de maior requerimento nutricional das vacas, que é o período de lactação, com o momento do ano de maior disponibilidade de forragens, ou seja, a estação das chuvas, para que sobre energia para a reprodução.
“Para que o pecuarista conquiste resultados positivos nesta fase é preciso apostar em um planejamento em longo prazo. O ideal é que não se foque na suplementação apenas durante a estação de monta, pois deve-se levar em conta que existe uma correlação entre a taxa de fertilidade e a quantidade de gordura da vaca. Por isso o recomendado é traçar uma estratégia focada na alimentação do animal durante todo o ano”, afirma ele.
Os melhores resultados em termos de taxa de desmame e peso são obtidos quando os nascimentos ocorrem durante a estação seca. Dessa forma, entende-se que na estação chuvosa, as pastagens se recuperam rapidamente e, em pouco tempo, há alimento de boa qualidade em quantidade suficiente para que as fêmeas alcancem uma condição corporal que favoreça os índices reprodutivos.
“Com esse pensamento, podemos seguir a lógica de que as vacas, bem suplementadas nas águas, irão parir com boa condição corporal na seca e estarão recuperadas na próxima estação chuvosa, quando o processo e o planejamento serão renovados. Essa estratégia permite a boa recuperação do animal, sem impacto para a próxima estação de monta”, destaca Bonin.
Dentro desse contexto, a Connan – indústria nacional de nutrição animal que produz o próprio fosfato bicálcico – indica ao pecuarista um protocolo de suplementação direcionado para matrizes (vacas e novilhas) durante a época das chuvas. Bonin informa tratar-se do Connan Fertitec, um mineral com a tecnologia Aglomeraxm que lhe confere maior resistência à ação das chuvas, reduzindo drasticamente o desperdício do suplemento, além de tornar o sistema produtivo mais rentável e sustentável. Além disso, os nutrientes ficam contidos no interior das partículas e, por isso, não absorvem umidade, evitando seu empedramento no cocho, o que prejudica o consumo pelos animais.
“Esse produto, aliado à estratégias nutricionais bem direcionadas, garante que a vaca alcance os melhores índices nutricionais que se traduzem em ótima condição corporal, um dos fatores que auxiliam na prenhez e na recuperação do animal após o parto. O resultado será uma maior eficiência na estação de monta, que se refletirá na lucratividade da propriedade”, finaliza Bonin.
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