A Tereos Açúcar & Energia Brasil – subsidiária integral do grupo – processou 20,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, com rendimento de 12,2 tonelaas de açúcar por hectare, produzindo 1,9 milhão de toneladas de açúcar, 730 milhões de litros de etanol e 1.150 GWh de bioeletricidade. Com esse resultado, na safra, iniciada em abril, as sete unidades do grupo processaram a maior moagem já obtida na história da empresa. No período anterior, a empresa moeu 19 milhões de toneladas.
O aumento de produtividade agrícola foi outro registro histórico. A empresa atingiu um rendimento de 12,2 toneladas de açúcar por hectare (ATR/ha). “Apesar do ambiente climático adverso, com uma seca prolongada nesta safra, pudemos aumentar o rendimento agrícola graças aos nossos investimentos em tecnologias de produção agrícola, melhoria do censo varietal e na evolução da transformação digital da Tereos, com uso mais assertivo e ágil dos dados, melhorando as operações no campo”, comentou Jacyr Costa Filho, membro do Comitê Executivo do grupo Tereos.
Os investimentos realizados nos últimos anos nas sete unidades industriais e as mudanças gerenciais resultaram em um aumento progressivo da performance industrial, permitindo o recorde histórico em moagem diária de 120.300 toneladas de cana. “Além disso, houve um importante aumento na recuperação de açúcar, medido pela eficiência industrial de 92,2%”, complementou o executivo.
Recordes em produção de açúcar e bioenergia – Em um ano em que o mercado remunerou melhor o adoçante, o mix de produção da Tereos fechou com 63% de açúcar e 37% de etanol. A produção de açúcar atingiu recorde de 1,9 milhão de toneladas, crescimento de 19% se comparado à safra 2019/20. Mesmo com menor percentual do mix nesta safra, o etanol cresceu 11%, alcançando um volume de 730 milhões de litros. Até o final do ano, a empresa deverá atingir um total de 1.150 GWh de bioeletricidade cogerada e comercializada, também um recorde. Trata-se de um aumento de 18% em relação ao volume da safra anterior. Somando-se este volume comercializado à energia consumida pela operação e doada para instituições, o total da cogeração deve ultrapassar 1.600 GWh.
Segundo Costa Filho, mesmo em um ano de pandemia, por ser uma empresa de atividade considerada essencial, a Tereos manteve todas as suas unidades industriais em operação, seguindo as medidas preventivas indicadas pelas autoridades de saúde. “A prioridade foi preservar a saúde de nossos colaboradores, fornecedores e clientes, mantendo o compromisso em produzir alimentos, biocombustíveis e energia de maneira segura e com alta qualidade.”
Logística eficiente e mais sustentável – Em um momento desafiador, o investimento em logística feito em parceria com a VLI foi essencial para apoiar as exportações de açúcar da Tereos, que registraram um aumento de 60%. A estimativa é exportar 1,15 milhão de toneladas de açúcar nesta safra, também um recorde histórico. Contar com um sistema logístico que prioriza o modal ferroviário, além de incrementar a capacidade de carregamento, tornou o Grupo ainda mais competitivo, fator importante no setor sucroenergético, além de mais sustentável, já que a utilização de ferrovias contribui com a diminuição das emissões de gases de efeito estufa.
“Este foi um ano bastante positivo na nossa jornada em sustentabilidade. Em março, terminamos as certificações de todas as unidades para o programa RenovaBio, iniciando a comercialização de CBIOs a partir de julho. Em junho, anunciamos o primeiro financiamento sustentável do setor sucroenergético, atrelado a metas verdes. E foi iniciado o projeto de produção de biogás, a partir da vinhaça”, concluiu Costa Filho.