Polímero colorido para sementes de algodão chega ao mercado brasileiro

A Milliken – empresa global de especialidades químicas, revestimentos e materiais de alto desempenho – começa a oferecer polímeros coloridos como opção aos corantes para sementes de algodão já existentes no mercado.

“Os polímeros coloridos para a utilização em sementes de algodão serão disponibilizados já na safra 2020/2021 que começa a ser plantada em novembro”, afirma Ivan Francischini Jr, gerente de Contas Sênior da empresa para o setor de Agricultura na América Latina.

Francischini destaca que a empresa possui uma linha de polímeros coloridos para uso em Tratamento de Sementes. “Estes polímeros são utilizados na calda de inseticidas, fungicidas e nematicidas com a finalidade de dar proteção aos químicos para que fiquem aderidos à semente. Quando esta inicia o processo de germinação no campo ela pode ser protegida adequadamente. A ideia de se utilizar polímeros coloridos é a de uniformizar a cor e dar uma identidade visual às mesmas”, explica.

A decisão da empresa levou em conta o fato de o Brasil estar entre os quatro maiores produtores e exportadores mundiais de algodão, ao lado de países como China, Índia, Estados Unidos e Paquistão; e apresentar cenário interno promissor, afinal figura entre os maiores consumidores mundiais de algodão em pluma.

Além disso, na safra 2018/2019, o País atingiu volume recorde de 2,7 milhões de toneladas, alta de 36% frente à anterior, impulsionada pela elevação de 37,8% na área cultivada, já que a produtividade média caiu 1,3% para 1.685 kg/ha. Na safra que 2019/2020, que se encerra no próximo mês, a projeção da Ampa – Associação Matogrossense de Produtores de Algodão – é atingir 2,127 milhões de toneladas.

Solução personalizada

Em seu moderno laboratório de desenvolvimento e aplicação instalado na cidade de São Paulo (SP), a Milliken está preparada para oferecer ao mercado produtos e serviços altamente especializados. “Temos condições de desenvolver uma cor customizada, com doses reduzidas, que garantem mais performance em plantabilidade, fluxo ou que gerem menos poeira”, lembra Francischini. “Desta forma, podemos oferecer uma solução customizada para cada cliente ou necessidade. Além da coloração, características operacionais desejadas, tudo conforme o cliente precisa”.

O executivo destaca que tecnologias de tratamento de sementes compreendem a utilização de inseticidas, fungicidas, nematicidas e outros produtos aplicados diretamente às sementes com o objetivo de utilizar menores doses, reduzir pulverizações e atuar diretamente sobre alvos biológicos (pragas, doenças e nematóides) que poderiam prejudicar o estabelecimento do plantio do algodão no campo.

“Com nossos produtos, os produtores terão como benefícios: sementes com boa performance em plantabilidade e fluxo, o que evita entupimentos nas plantadeiras e confere um plantio de alta qualidade com a distribuição perfeita das sementes por metro linear”, garante Francischini. “Terão ainda uma melhor performance biológica dos defensivos químicos utilizados no tratamento de sementes, ou seja, um controle mais eficaz de pragas e doenças iniciais e, ainda, um visual uniforme e com boa aparência”.

Foto de Capa: Embrapa