Lygia Pimentel, diretora executiva da Agrifatto, lança a publicação “Administre o risco de preços pecuários: um guia prático para o hedge de sucesso”, que traz o passo a passo para que o pecuarista amplie o uso de tecnologias financeiras e mitigue o risco de preços. O lançamento será no dia 15 de abril, às 19h, com webinar.
A ideia da obra surgiu da constatação, pela autora, de um cenário complexo, em que a pecuária tem se tornado uma atividade mais arriscada devido à queda real do preço do boi gordo ao longo dos anos e ao aumento da volatilidade dos preços, que tomou maiores proporções a partir de 2017, levando o pecuarista a investir cada vez mais em tecnologias que promovem o aumento da produtividade por hectare, para aumentar a eficiência e diluir o custo fixo. No entanto, apesar do aumento do pacote tecnológico aplicado nas fazendas, poucas são as empresas rurais que utilizam ferramentas de gestão que promovem a redução do risco de preços, ou o hedge.
A obra é resultado de mais de uma década dedicada a aliar a utilização das ferramentas financeiras e a análise de mercado em prol da proteção das margens na pecuária. Segundo a autora, havia “a necessidade de trazer luz ao tema, ressaltando a importância do conhecimento, planejamento adequado e aplicação da ferramenta correta para cada empresa rural, de modo que o pecuarista possa utilizá-las de acordo com sua realidade individual”, comenta a autora.
Na introdução da obra, Lygia faz uma importante contextualização histórica sobre os movimentos de preço na pecuária, com notada perda de valor real do boi gordo no tempo e crescimento da volatilidade dos preços, para, em seguida, apresentar as nuances práticas das ferramentas mais utilizadas pelo pecuarista para suas decisões antecipadas de comercialização.
Entre as alternativas estão o contrato a termo, o mercado futuro, o mercado de opções e a Cédula de Produtor Rural (CPR). O pecuarista pode valer-se do material para aprendizado como também para consulta durante suas operações, já que a organização do livro é extremamente didática e prática.
As incrições devem ser feitas em www.agrifatto.com.br/webinar
Material inédito – Ponto alto da publicação é o capítulo sobre planejamento estratégico, onde a autora compartilha o “Guia de hedge Agrifatto”, através do qual, “como um mapa mental, qualquer investidor pode nortear-se para escolher a melhor ferramenta para seu negócio”, define a autora.
Além da parte técnica, Lygia também discorre sobre a psicologia envolvida nas negociações, cuja compreensão pode levar à execução de negócios mais vantajosos, especialmente em momentos de turbulência.
Ao final da leitura, o pecuarista irá entender a importância da união entre o diagnóstico econômico da empresa, a análise de mercado e a análise do perfil do investidor. “Assim, estará pronto para avançar com sucesso na administração de risco de preços pecuários”, acredita Lygia.
A aplicabilidade da publicação é reforçada por quem já leu o material.
Em um dos prefácios, o consultor da Athenagro, Maurício Palma Nogueira, afirma que “o hedge, antes considerado ferramenta de diferenciação competitiva, passou a ser uma ferramenta de garantia de sobrevivência usada por todos os estratos de produtores”, e nessa linha, classifica o livro escrito por Lygia como “um divisor de águas endereçado aos pecuaristas”.
O tradicional pecuarista e diretor da Agropecuária Maragogipe, Wilson Brochman, responsável pelo segundo prefácio, reconhece que a publicação se diferencia por ter uma visão abrangente e altamente capacitada, apresentando os tipos de proteção e suas nuanças.
Na avaliação de Arnaldo Corrêa, diretor da Archer Consulting “a autora coloca em linguagem simples um assunto que é extremamente espinhoso para a grande maioria das pessoas, sejam elas ligadas ao mercado ou não”.
Graduada em medicina veterinária e ciências econômicas, a autora fala com propriedade de quem conhece os temas de perto, pois atua há 13 anos no mercado de derivativos agrícolas. É fundadora e diretora executiva da Agrifatto, empresa de consultoria iniciada em 2011 dedicada à inteligência de mercado aplicada. A publicação tem 324 páginas e teve coordenação editorial de jornalista especializada em agronegócio, Flávia Tonin.
Foto da capa: Jan Temmel para Pixabay
