Qualidade do transporte e do transportador limita perdas de grãos a 0,25%, segundo diretor da Botuverá

O agronegócio brasileiro responde por 40% das vendas de caminhões pesados da Scania e, dos 3.000 pedidos recebidos desde o lançamento da nova geração, que chegou ao mercado há poucos dias, 80% são destinados ao agro. Esses números mostram a importância do setor para essa montadora, que, no dia 20 de fevereiro, reuniu a imprensa para falar de suas perspectivas para 2019 e mostrar a linha de produção da nova geração em plena atividade.

Para dialogar com a imprensa, além dos executivos que comandam a operação brasileira, a Scania elevou alguns clientes, como Adelino Bissoni diretor da Botuverá, que atua no agronegócio tanto como transportador quanto como produtor de soja e milho no Mato Grosso.

A Botuverá tem uma parceria de 43 anos com a Scania, baseada no relacionamento duradouro e de confiança com a fábrica e a concessionária. “Nossa operação no Mato Grosso é bastante severa, com estradas precárias e sem asfalto e, por isso, precisamos de veículos resistentes”, afirmou, informando que a expectativa de colheita da próxima safra é boa, embora os problemas de logística limitem um pouco a operação. “Colhemos 60 mil toneladas de grãos e esse volume pode chegar a 120 mil nos próximos cinco anos. Só não colhemos 300 mil toneladas por questões logísticas”, afirma Bissoni.

O Mato Grosso representa 25% da produção de grãos do Brasil e, de acordo com Bissoni, graças à experiência e qualidade das transportadoras que lá atuam, apesar da qualidade discutível das estradas, a perda de grãos no transporte não ultrapassa os 0,25%

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