Milho safrinha apresenta produtividade próxima à safra plantada no verão

Representando quase 70% do total de área plantada com milho no País, de acordo com o levantamento do IBGE, o milho safrinha (plantado de janeiro a abril, quase sempre depois da soja precoce, nos Estados de Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás) vem aumentando de proporção ano a ano e se constitui uma segunda safra, com produtividades médias por hectare próximas à do milho plantado no verão.

“Observamos produtividades médias por hectare históricas muito próximas entre o milho plantado no verão e o plantado na safrinha, salvo nas regiões de altitude, onde contamos com dias quentes e noites mais frias (amplitude térmica), o que favorece o desenvolvimento da cultura. Nessas, o clima no verão é mais propício para a cultura, podendo atingir produtividades próximas ao dobro por hectare quando comparado ao milho safrinha”, explica Samuel Guerreiro, diretor técnico de grandes culturas da Brandt do Brasil, lembrando que  os maiores riscos do milho safrinha estão relacionados a períodos de estiagem e geadas, por poderem reduzir drasticamente a produtividade e serem fatores que não estão sobre o controle do produtor. Com o objetivo de reduzir esses riscos, algumas regiões iniciam o plantio da soja mais cedo para conseguir antecipar o plantio do milho safrinha e fugir dos períodos de maiores riscos.

De acordo com Guerreiro, há, ainda, “a incidência de doenças, o que vem crescendo, assim como a presença de algumas pragas. Por isso, requer um manejo adequado desde o início do ciclo da cultura, sem esquecer da nutrição, pois uma planta bem nutrida consegue expressar melhor o seu potencial produtivo e ainda ser mais tolerante aos estresses bióticos e abióticos, como pressão de determinada praga ou estiagem prolongada. É justamente nesse ponto que a Brandt consegue ajudar, com tecnologias que garantem a nutrição das plantas por meio da absorção e translocação de cada nutriente aplicado.

Entre os elementos fundamentais, o diretor técnico de grandes culturas da Brandt do Brasil lista o Boro, que participa do crescimento de raízes, parte aérea e é fundamental no processo da polinização; o Zinco, que atua na produção de triptofano, relacionado ao crescimento das plantas; e o Potássio, que dentre outras funções, ajuda no transporte dos fotoassimilados das folhas para os grãos.

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