Com sete startups selecionadas para a final, no dia 20 de novembro, em São Paulo (SP), a Ideas For Milk, em sua terceira edição, divulgou as três primeiras colocadas. O evento aconteceu após etapas regionais, que selecionaram as finalistas.
Promovido pela Embrapa com o apoio de empresas, instituições de ensino e pesquisa, o Ideas For Milk não premia monetariamente as agtechs, mas dá-lhes visibilidade, uma vez que os empreendedores conseguem, por meio da oportunidade propiciada pela Embrapa, que seus projetos sejam conhecidos nacionalmente. E, de outro, as novas tecnologias apresentadas – todas elas aplicadas na cadeia do leite – podem oferecer ao setor ganhos de produtividade e inovação.
As finalistas foram (clique no nome e saiba mais sobre a solução):
- Agroconforto – sensores para monitorar o ambiente das vacas em confinamento, visando o bem-estar animal;
- Agromarra – aplicativo que auxilia na gestão da fazenda leiteira, com objetivo de aumentar a rentabilidade para o fazendeiro;
- CowMed – pecuária de precisão capaz de monitorar o comportamento das vacas, visando reprodução e saúde animal;
- Macofren – sistema baseado em internet das coisas para identificar possíveis adulterantes em amostras de leite, fazendo triagem rápida da qualidade;
- MilkChain – blockchain para certificar ao laticínio a qualidade do leite na fazenda e no transporte com otimização da rota de coleta;
- OnFarm – identificação das principais causas de mastite na própria fazenda em 24 horas; e
- Z2S – automatiza e padroniza os processos de limpeza e higienização de equipamentos ligados à ordenha.
Uma equipe composta por executivos, produtores, pesquisadores da Embrapa e professores das principais universidades do Brasil selecionou as três vencedoras: OnFam (1º lugar), seguida de Cowmed e Z2S.
“Todos os empreendedores têm o mesmo objetivo: levar a inovação para o campo por meio de suas agtechs, as startups do agronegócio, sob grandes desafios, mas que começam a ser superados. Eles ainda precisam enfrentar a falta de internet nas fazendas e a baixa profissionalização de algumas propriedades rurais. Além disso, ainda existe um descrédito do produtor nacional em aplicar tecnologias para o setor e a instabilidade do mercado para novos investimentos. Mas o cenário tende a melhorar. Os fazendeiros começam a acreditar nos benefícios que as soluções podem oferecer, inclusive para propriedades pequenas e médias. Em alguns casos inclusive com baixo investimento”, reforça Paulo do Carmo Martins, diretor-geral da Embrapa Gado de Leite, braço da empresa de pesquisa agropecuária responsável pelo programa.
Obs.: Na página http://www.ideasformilk.com.br/desafio-startups-2018/conteudo/inicio tem vídeos de algumas das soluções apresentadas.