O plantio de soja em Mato Grosso está quase finalizado e agora, com o desenvolvimento das lavouras, os agricultores precisam estar atentos às doenças e pragas. Por isso, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) orienta para o manejo antirresistência.
“É importante que o agricultor saiba e entenda que usar produtos com modo de ação diferentes evita que a resistência dos fungos, pragas e plantas daninha aumente nas lavouras”, explica Daniel Pasculli, gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja.
O uso de fungicidas, herbicidas e inseticidas tem relação direta com o que acontece na lavoura. Por isso, a necessidade de intercalar produtos com diferentes modos de ação.
A ciência tem tido dificuldade, nos últimos anos, de encontrar novas moléculas e criar novos princípios ativos, aliado ainda à burocracia governamental para regulamentação de novos produtos. “Por isso, é preciso preservar o que temos hoje utilizando sempre diferentes modos de ação”, reforça Pasculli.
A adoção de práticas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e o Manejo Integrado de Doenças (MID) também é importante para que haja lavouras em pleno desenvolvimento e uma safra de sucesso em 2018/19.