Em outubro, têm início os desembolsos pelo fundo de US$ 1 bilhão criado pela ONU Meio Ambiente, com apoio do Rabobank, para financiar projetos e práticas de agricultura sustentável. Anunciado em 2017 e batizado de Kickstarf Food, o fundo da ONU foi criado para contribuir com iniciativas que ajudem a reduzir as emissões de gases de efeito estufa na agricultura por meio do aumento da produtividade e do fortalecimento da resiliência das lavouras.
O primeiro projeto beneficiado deverá do segmento sucroalcooleiro do Brasil, afirmou o diretor global de sustentabilidade do banco holandês, Bas Ruter, durante a Conferência Global de Ações Climáticas (GCAS, na sigla em inglês), realizada em San Francisco, na Califórnia. Essa iniciativa, segundo Ruste, está alinhada com a prioridade dada ao País, à Indonésia e a outros países do Sudeste Asiático e partes da África e das Américas do Sul e Central.
Especificamente no caso brasileiro, os primeiros recursos liberados serão aplicados em ampliação de uma usina de cana-de-açúcar, visando ao aumento da produtividade, e em projetos de conversão de áreas agrícolas degradadas e de reflorestamento. Também haverá espaço para financiamento de produtores rurais de pequeno e médio porte via cooperativas de crédito e de projetos de integração lavoura-pecuária-floresta no país em áreas hoje exclusivamente voltadas à produção de soja no Cerrado.
O fundo é focado em projetos de sustentabilidade e conta com prazos de longo prazo, sendo constituído por aporte de US$ 700 milhões do Rabobank, com os demais US$ 300 milhões oriundos de negociações com outras instituições financeiras e bancos públicos.
