Software monitora formigas cortadeiras e contribui na redução de defensivos

As formigas cortadeiras são consideradas as principais pragas de florestas cultivadas no Brasil e em diversos países sul-americanos. Sua voracidade e longo ciclo de vida – pode durar mais do que o ciclo da floresta cultivada – fazem com que o controle dessa praga seja mais do que necessário. Para combater e controlar as formigas cortadeiras de maneira eficiente e precisa, a IMFlor desenvolveu um software capaz de realizar esse trabalho. 

Fundada em 2006 em Lavras, a empresa presta serviços de pesquisa, planejamento e consultoria de monitoramento, controle e avaliação da eficiência do controle de pragas florestais e agrícolas; avaliação da qualidade de operações florestais e agrícolas; e treinamento de equipes de manejo de pragas. 

Hoje, com sede em Patos de Minas, a IMFlor tem como suporte ao monitoramento de pragas florestais tem um software moderno, o Controlfor (Sistema de Gerenciamento do Manejo Integrado de Formigas Cortadeiras), usado por diversas empresas florestais, com redução significativa da aplicação de inseticidas e do custo de controle dessas pragas. 

“São duas versões do software, uma para web e outra on board. Ambas foram desenvolvidas para auxiliar no gerenciamento das operações de monitoramento, combate e avaliação da eficiência de combate de formigas cortadeiras em florestas cultivadas, bem como no gerenciamento da dualidade dessas atividades”, explica o engenheiro agrônomo Marcelo de Almeida Reis, diretor da IMFlor.  

A versão web dispõe de um app, para aparelhos android, usado para a coleta de dados de maneira rápida e eficaz. As vantagens do uso desse software quando comparado com as técnicas antigas de manejo dessa praga são enormes. Elimina papéis e a perda da informação e traz agilidade ao combate das formigas cortadeiras com resultados precisos. Os dados podem ser sincronizados com o computador do usuário para relatórios e consultas. 

Para se ter uma ideia, com o monitoramento feito pelo Controlfor, há reduções médias de infestação de 35%, dos custos de controle entre 30 e 40%, da aplicação de inseticidas entre 10 e 30% e redução do impacto ambiental e nos trabalhadores. 

Foto: Divulgação