Jacto Next é o nome da nova área da indústria de Pompéia (SP), lançada em 2 de junho, que responderá pela comercialização e entrega de serviços especializados dentro da porteira. O objetivo da Jacto Next é oferecer ao agricultor soluções integradas e completas que viabilizem a Agricultura 4.0, simplificando a adoção de novas tecnologias e ajudando a alcançar elevados níveis de desempenho, qualidade e sustentabilidade dentro do seu negócio.
“Assim como a Indústria 4.0, a quarta revolução da agricultura precisa da digitalização no campo para ter maior agilidade, autonomia, conectividade e integração nos processos produtivos e de gestão. Neste cenário, somos solicitados cada vez mais a oferecer para as propriedades agrícolas soluções digitais integradas e completas que viabilizem isso”, explica Fernando Gonçalves, diretor presidente da Jacto. “Com o lançamento da área de serviços Jacto Next, reforçamos nosso propósito de servir ao agricultor, com produtos, informações e serviços. A agricultura moderna pede novas ferramentas que possibilitem alcançar todo o seu potencial”, acrescenta.
Há um ano, a Jacto lançou o seu Ecossistema Digital que, por meio do aplicativo Jacto Connect, tem permitido unir quatro importantes participantes do ambiente agrícola: o agricultor, o ecossistema de negócios, os sistemas de informações e todas as “coisas” presentes na propriedade.
Nesse contexto, o ecossistema de negócios compreende as revendas, parceiros e comunidades dentro e fora da porteira; os sistemas de informações são as plataformas, apps, e outras soluções integradoras; e as “coisas” presentes dentro da porteira são as máquinas, talhões, sensores, lavoura, solo, drones, estações meteorológicas, etc.
Dessa forma, o Jacto Connect foi desenvolvido com o objetivo de promover um espaço de integração desses quatro elementos do ambiente agrícola, oferecendo de forma gratuita ou mediante assinatura, diversos serviços da Jacto e de outros parceiros do mercado.
Agora, com a Jacto Next, a empresa dá um novo salto em sua oferta de serviços para a Agricultura 4.0.
A Jacto está disponibilizando ao mercado serviços que permitem fazer a digitalização completa da fazenda, com soluções para cobertura de sinal de internet, instrumentação, conexão de máquinas multimarcas, sensores, estações meteorológicas, drones, imagens de satélites e softwares para monitoramento e gestão das operações. A nova área também oferece serviço de assinatura para sinal de correção GPS.
Paralelamente, outros serviços estão em desenvolvimento e estarão disponíveis em breve, como treinamentos especializados, operações especiais com drones e veículos autônomos, consultoria operacional e agronômica, além de inteligência preditiva para a melhor saúde das plantas, incluindo manejo de pragas, doenças e estado nutricional.
“A missão da Jacto Next é ser o fornecedor especialista em soluções confiáveis de ponta a ponta, com tecnologia própria e de parceiros, de um jeito integrado, com alta qualidade e, ao mesmo tempo, de forma simples e transparente”, afirma Felippe Antonelle Gonçalves, gerente de negócios da Jacto Next.
EKOS: o software da Jacto para a gestão das operações agrícolas
Um dos destaques do atual portfólio de serviços presente no Jacto Connect e comercializado e entregue pela Jacto Next, é o EKOS, software da Jacto que permite integrar as soluções para a digitalização do campo e visualizar as informações.
O EKOSfoi desenvolvido para fazer a gestão de todas as operações agrícolas presentes nas culturas de cereais, fibras, frutas e setor sucroenergético, com monitoramento multimarcas online, melhoria da eficiência operacional e todas as informações na palma da mão para tomada de decisão rápida e precisa. O software gera mapas, controla ordens de serviço, gera indicadores de eficiência e de rendimento operacional e fornece relatórios para detalhamento dos trabalhos em uma só tela.
“Através do software EKOS, o produtor tem visibilidade completa e online das atividades e operações agrícolas realizadas na fazenda. Ele pode acompanhar o andamento dos trabalhos e ser notificado em caso de parada de máquinas, velocidade máxima de operação, bem como receber diversos outros alertas operacionais passíveis de serem configurados”, completa Fellipe.
Resultados no Campo – As transformações do contexto digital no campo trazem necessidades bastante específicas para que a Agricultura 4.0 possa mostrar sua potencialidade e possibilidades.
Com atenção a esse cenário, a AMAGGI trabalha para promover o ambiente adequado para essas novas tecnologias há mais de uma década, estudando, contribuindo e desenvolvendo parcerias com o uso das novas tecnologias digitais. Desde 2019, algumas fazendas do grupo vêm utilizando os serviços de agricultura 4.0, conectando máquinas e fazendo a gestão detalhada de todas as operações com as soluções de serviços da Jacto.
“Já faz parte da cultura da AMAGGI trabalhar com parcerias em busca de soluções inovadoras para os desafios no campo”, resume o head de Inovação da companhia, Leonardo Maggi.
De acordo com Ricardo Moreira, Gerente de Controle de Produção da AMAGGI, a demanda trazida pela transformação digital impacta a maneira de gerir o negócio, que precisa ser ágil e assertivo, e essa agilidade representa ganho nas operações agrícolas.
“Toda essa evolução nos forçou a olhar para a questão de minimizar erros e o tempo de tomada de decisão, e nos trouxe uma nova perspectiva de avaliação dos processos implantados em campo. Agora, temos uma visão sistêmica em tempo real do comportamento das nossas máquinas atuando com premissas operacionais, climáticas e agronômicas enviadas antecipadamente através de Ordens de Serviços. Entendemos que isso trará um ganho maior de performance operacional e aumento na nossa produtividade agrícola. As avaliações e insights permitem a mitigação de erros e fazer todo o processo de forma mais sustentável”, explica Moreira
Esse é o contexto em que o EKOS foi desenvolvido: para quea tecnologia proporcione ao cliente informações e insights que, sem o seu uso, não seria possível.
“Através dos dados de telemetria, conseguimos reduzir até 80% de área sobreposta em uma operação de pulverização. Nesse caso, sendo um produtor de soja e algodão a economia de defensivo chegou em R$120.000,00 no ano a cada 1000 ha”, complementa Antonelle, da Jacto.
Foto: Divulgação