As mudanças ocasionadas no mundo, com a pandemia da Covid-19, exigiram algumas adaptações de processos, que passaram a utilizar cada vez mais a digitalização. Essa modificação também foi sentida pelo agronegócio, que passou a entender o uso de tecnologias como um fator de relevância para o crescimento do setor.
Esse movimento de digitalização será um dos motes dos debates da 6ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio – CNMA, que será promovida nos dias 25, 26 e 27 de outubro, em formato Digital Experience, com o tema “Digital & Agregação de Valor. A nova liderança no Agro”.
“Ao adotar tecnologias estamos maximizando a geração de valor em produtos e processos. E, neste cenário, a digitalização é mais do que um instrumento. Ela é conceito, essência e rumo ao mesmo tempo. Uma força única e fundamental para agregar valor ao ambiente econômico do novo agro”, explica a Show Manager do evento, Carolina Gama.
Para trazer mais informações sobre esse processo e quanto às vantagens que essas ferramentas oferecem ao segmento, a organização do CNMA convidou a CEO da Agrosmart, Mariana Vasconcelos, para encabeçar essa discussão, representando todas as mulheres que atuam no agronegócio, dedicadas à tecnologia e às melhorias que elas oferecem aos negócios do campo.
“O agro precisa do digital para superar os obstáculos e conseguir alimentar as quase 10 bilhões de pessoas, previstas para habitarem o mundo até 2050. Elas são importantes para que o setor possa lidar com assuntos como mudanças climáticas e escassez de água, fazendo com que os produtores consigam atingir a meta de fornecer alimento ao mundo e, ao mesmo tempo, fazer isso de uma maneira mais sustentável”, afirma Vasconcelos.
Segundo ela, a digitalização oferece para o agronegócio a possibilidade de crescer, pois com os dados gerados pelas tecnologias, é possível ter uma operação mais competitiva. “Entender o que ocorre no campo nos permite agir de maneira mais precisa e, consequentemente, melhorar a operação, reduzindo recursos e aumentando a produção e a margem do produtor. A ideia é produzir mais com menos, a partir dos dados, ganhando com a rastreabilidade”, destaca Vasconcelos.
“Os dados se tornam uma grande oportunidade ao produtor, pois além de ter uma operação mais eficiente, com o uso deles, é possível agregar valor ao seu produto, conseguindo comercializá-lo com um preço melhor”, reforça.
Para Mariana, assim como em outros setores, o processo de adoção das novas tecnologias já vinha sendo implantado no campo, mas com a pandemia ele foi acelerado. “Quando comparamos com cinco anos atrás, podemos apontar um desenvolvimento, pois já assistimos muitos produtores utilizando alguma tecnologia digital na produção. Mas é fato de que essa mudança ainda é mais lenta do que o esperado. O agro precisa acelerar esse processo para permanecer competitivo”, afirma ela.
Nesse contexto, o Congresso debaterá não só como as novas tecnologias podem acrescentar ao dia a dia das atividades do campo, mas como os personagens do agro devem se preparar para adotar essas técnicas em suas ações. “Não basta apenas apontarmos a necessidade de implantar essa novidade ao cotidiano do setor, pois, na prática, precisamos revolucionar e redimensionar a infraestrutura de telecomunicações. Os sistemas devem estar preparados, bem como a mão-de-obra do mercado. Por isso entendemos ser fundamental trazer esse debate para o evento”, enfatiza Gama.
“Não dá pra ser agro sem ser digital. Os produtores que não adotarem as tecnologias não vão conseguir competir com aqueles que já as utilizam. A digitalização se tornou um assunto de total importância para o setor, por isso as mulheres do agro precisam estar atentas e envolvidas. Não só como produtoras, mas também como representantes de toda a cadeia, que precisa se alimentar desses dados para as tomadas de decisão”, finaliza Vasconcelos.
Quem se interessar por mais informações sobre o 6ª Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio – CNMA pode acessar o site: www.mulheresdoagro.com.br.
GestAgro 360° é apoio de mídia do evento.