A Case IH, marca da CNH Industrial, lançou a colheitadeira de grãos Axial-Flow Série 250 Automation com AFS Harvest Command, sistema inteligente que se autorregula, com quatro modos de colheita, proporcionando até 15% a mais produtividade, além de simplificar e as operações no campo, garante a fabricante.
O gerente de Marketing de Produto da Case IH, Eduardo Junior, explica que a tecnologia Automation tem como objetivo auxiliar o produtor a otimizar as operações na colheita de grãos, em diferentes culturas, em qualquer condição e sempre buscando o ponto ótimo da operação. “A tecnologia Automation encontra o equilíbrio correto entre a produtividade, qualidade dos grãos e a minimizar perdas de grãos”, afirma. “Isso é possível por conta dos quatro modos de colheita, que fazem a sincronia entre a estratégia de colheita e a performance da máquina no campo, maximizando os resultados do negócio”, complementa.
Com essas novidades, a máquina assume o comando de 9 controles que eram de responsabilidade do operador. Agora, cabe ao operador escolher um dos modos de colheita e a máquina irá priorizar esta escolha na sua autorregulagem.
“Para toda esta gestão, o Automation tem capacidade de proporcionar até 1.800 intervenções diárias na máquina durante a operação de colheita. Ou seja, trata-se de um sistema inteligente, com automação de todo industrial da máquina”, destaca Eduardo Junior.
Produtividade e inteligência – Os quatro modos de colheita proporcionam regulagens instantâneas que deixam o processo de colheita mais fácil e menos complexo. Uma vez calibrada, a máquina executa uma série de analises como, por exemplo, das condições de solo e agronômicas e, assim, através do seu sistema inteligente, realiza intervenções até atingir o ponto ótimo para aquela situação.
Desde a revolução da colheita mecanizada, com as colheitadeiras Axiais da Case IH, as máquinas da marca destacam-se, não somente pela performance e qualidade de colheita, mas também pela versatilidade de trabalhar com diferentes culturas – sempre com destaque muito positivo com a soja e o milho. “Agora, o sistema Automation vem enriquecer tudo isso e assume à frente de 86% dos comandos industriais da máquina, que eram de responsabilidade do operador e, assim, a máquina se autorregula automaticamente, dentro dos quatro módulos ofertados. Ou seja, a colheitadeira analisa os parâmetros e se ajusta de forma inteligente”, comenta.
Cada modo de colheita é recomendado para situações diferentes. O módulo “Qualidade de Grãos” colhe com a velocidade necessária para reduzir as perdas e ter zero interferência no vigor das sementes, sendo que em algumas demonstrações o nível de vigor atingiu 100% – por isso, é indicado para quem colhe grãos para produzir sementes.
Já o “Desempenho Balanceado” é o modo que busca a otimização, equilibrando a máxima produtividade com alta qualidade dos grãos e os baixos níveis de perdas. A regulagem chamada de “Rendimento Máximo” é indicada para quem necessita de máxima velocidade de colheita, em situações que a janela de colheita está reduzida por alguma razão, como, por exemplo, o fator climático. E o modo “Rendimento Fixo” trabalha com velocidade fixa de colheita e, assim, cria uma sincronia total na lavoura com as demais operações de logística da fazenda.
“Essa geração de colheitadeiras trabalha com tecnologia inteligente. O produtor tem que ter em mente a estratégia de colheita, como deseja realizar isso na lavoura e fazer essa indicação na escolha de um dos quatro modos de colheita. Assim, a máquina entende o que é esperado dela e se auto ajusta conforme as condições de colheita, o tipo de cultura e solo”, explica. “O Automation, então, regula, quando necessário, os parâmetros das rotações do rotor e do ventilador, ajustes de todo o conjunto de peneiras, velocidade de deslocamento e carga do motor, além de intervir no tempo de processamento do material na área de debulha com a alteração das aletas da gaiola do rotor e sem necessidade de alterar a posição dos côncavos, que inevitavelmente impactaria na qualidade dos grãos e em muitos outros pontos em que o sistema vai se auto ajustando conforme necessidade”, complementa Eduardo Junior.
Mais potência e consumo otimizado – A motorização da nova geração está mais forte, permitindo que as máquinas tenham mais potência disponível para trabalhar em diferentes áreas e em condições adversas. “Isso significa mais potência, menor consumo e com maior controle, resultando mais performance no campo”, comenta.
A colheitadeira modelo 7250 possui o motor FPT Cursor 11 com potência nominal de 436cv e potência máxima de 503 cv. Já os modelos 8250 e 9250 contam com o Cursor 13, chegando até a potência máxima de 634 CV na 9250. A capacidade do tanque de combustível dos três modelos é de 1.130 litros.
O novo conjunto hidrostático, com a nova transmissão e o sistema automatizado de troca de marchas, também deixa a máquina mais robusta e confortável em até 42% mais que o modelo anterior. “A colheitadeira tem uma série de componentes mais robustos, com maior potência e maior capacidade. Essa somatória resulta em mais disponibilidade do equipamento em qualquer condição de colheita e cultura”, analisa Eduardo Junior.
Os modelos 8230 e 9230 são os mais indicados para atuarem em agricultura de larga escala. Por isso, além do modelo tradicional com pneus na dianteira da máquina, essas versões também estão disponíveis com esteiras de borracha de 36 polegadas, que proporcionam diversos benefícios ao produtor. Entre eles, podemos destacar: menor compactação de solo, maior capacidade de tração, maior desempenho, maior flutuabilidade e mais estabilidade, maior durabilidade e mais confiabilidade.
Outros diferenciais– A cabine da nova geração de colheitadeiras é uma das maiores e mais silenciosas do mercado. Cercada de vidro, ela garante uma ampla visibilidade de toda a operação de colheita. Com design intuitivo e ergonômico, o operador obtém máximo conforto e produtividade. Na cabine estão localizados o monitor AFS Pro 700 ao lado direito do console; a nova alavanca multifuncional (joystick) com mais controles na palma da mão; o novo console que garante melhor interface entre operador e máquina; novos suportes; novos porta objetos; e um refrigerador removível (12v), que fica localizado em baixo do assento do instrutor técnico.
As novas colheitadeiras também ganharam uma identidade visual única. Mais do que isso, agora as máquinas estão revestidas com a mais alta tecnologia de pintura 4W, que garante o dobro de resistência às ações do ambiente externo, minimizando impactos de riscos e marcas de abrasão, proporcionando duas vezes mais proteção e durabilidade da cor e brilho.
A Case IH também lança a Draper TerraFlex 4F. A nova geração de plataforma de corte vem com mudanças para melhorar disponibilidade do produto e com o reconhecido sistema TerraFlex que apresenta a melhor cópia de solo. Mais robustas, as plataformas estão disponíveis nos tamanhos de 30, 35, 40 e 45 pés.
As plataformas TerraFlex 4F da Case IH receberam diversas melhorias que ampliam a disponibilidade do equipamento no campo, podendo trabalhar por mais horas e com menor custo de manutenção. São 8 grandes melhorias, entre as quais se destacam: introdução do sistema de air bag na seção central, maior durabilidade na caixa de navalhas, esteira única central com um novo sem-fim de alimentação e os novos rolamentos e motores hidráulicos que apresentam mais capacidade de carga.