Consultoria informa: faturamento do agro pode aumentar até 25% em 2020

Pesquisa nacional sobre o Impacto da covid-19 nos negócios realizada em junho pela KPMG avalia as perspectivas do mercado setorial durante a pandemia. Entre as conclusões, 33% dos empresários do setor de agronegócio do Brasil entrevistados entendem que o faturamento das empresas que lideram deve aumentar entre 10% e 25% este ano; outros 33% esperam por resultado próximo ao obtido no ano anterior.

De acordo com os dados divulgados pelo levantamento, para 66% dos entrevistados o faturamento das empresas do setor cresceu nos meses de abril e maio deste ano, se comparado com o mesmo período do ano anterior. Já para outros 33%, no entanto, o nível de receitas obtidas permaneceu o mesmo nos dois meses.

“Apesar dos desafios enfrentados durante a pandemia, a pesquisa mostra que o setor de agronegócio, por ser fortemente demandado no Brasil, conseguiu sobreviver bem à crise durante esse período”, afirma o sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, André Coutinho.

Com relação à previsão de faturamento para o ano que vem, 33% dos empresários do setor acreditam que também haverá um aumento de 10% a 25%. Para outros 33% deles as receitas das organizações devem crescer mais de 25% no próximo ano.

“A pesquisa retrata não apenas a resiliência do agronegócio diante da pandemia, mas também a importância do setor para a retomada da economia do Brasil, com expectativas robustas de crescimento do faturamento para 2020 e 2021”, avalia a sócia-líder do setor de agronegócio da KPMG no Brasil, Giovana Araújo.

Sobre a pesquisa:
A “Pesquisa nacional sobre o Impacto da covid-19 nos negócios” foi feita no mês de junho, deste ano, com empresários dos seguintes setores: agronegócio (6%); consumo e varejo (18%); energia e recursos naturais (12%); governo (4%); saúde e ciências da vida (2%); mercados industriais (11%); infraestrutura (8%); ONGs (2%); serviços (9%); setor financeiro (19%); e tecnologia, mídia e telecomunicações (9%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 65,93% no Sudeste, 18,68% no Sul, 9,89% no Centro Oeste, 4,4% no Nordeste e 1,1% no Norte.