O Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – informa sua expectativa de liberar entre R$ 15 bilhões e R$ 16 bilhões em crédito rural durante o Plano Safra 2020/2021, valor 33% superior aos recursos cedidos no ano-safra anterior, quando a instituição de crédito cooperativo concedeu aproximadamente R$ 12 bilhões.
De acordo com Marco Aurélio Almada, presidente do Sicoob, o volume total será alocado em linhas de recursos controlados, recursos próprios livres das cooperativas, além de linhas do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Funcafé, CPRF (Cédula de Produto Rural Financeira) e fundos constitucionais. “A diversificação de linhas torna as cooperativas do Sicoob muito competitivas em relação aos demais players que atuam no financiamento ao produtor rural”, afirma Almada.
A carteira do Sicoob está dividida da seguinte forma: 66% em operações de custeio; 25% em operações investimento; 8% em operações de comercialização; e 1% em operações de industrialização. Para o ano-safra 2020/2021 essa composição deve se manter. “O crédito rural é muito importante para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Quando o cooperado busca uma cooperativa para acessar crédito, ainda ajuda nos resultados financeiros da mesma, contribuindo para o crescimento dela e colhendo os frutos com a comunidade local”, diz o presidente.
Atualmente, o Sicoob atende em torno de 90 mil cooperados produtores rurais. “A expectativa é de ampliarmos este número ao longo do ano-safra 20/21. Isso será possível por conta das condições comerciais ofertadas pelas cooperativas singulares do Sicoob”, conta o executivo, frisando a proposta da instituição em mantém-se ao lado dos produtores rurais há mais de duas décadas, “viabilizando soluções que atendem desde a agricultura rural à empresarial, pois temos a expertise de conhecer de perto o agronegócio brasileiro e apoiamos toda a cadeia de produção, aumentando a produtividade e otimizando os recursos no campo”.