A busca pelo aumento da produtividade é responsável pela substituição de máquinas e equipamentos e, no que diz respeito especificamente ao agronegócio, as aquisições seguem aquecidas. Balanço realizado mensalmente pelo Departamento de Competitividade, Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) mostra elevação de 44,4% nas importações de máquinas para a agricultura realizadas nos sete primeiros meses de 2018 em comparação com o mesmo período de 2017. Apenas em julho deste ano, houve elevação próxima a 14% sobre o mês anterior.
Esse volume é ainda mais significativo se considerar-se que, na média, computados todos os segmentos representados pela Abimaq, as importações subiram 21% na comparação com julho de 2017, chegando a US$ 1,4 bilhão; sendo que, frente a junho, as compras de máquinas importadas subiram 11,7%.
Os resultados integram o balanço do setor de máquinas e equipamentos e foram divulgados durante coletiva de imprensa realizada em 28 de agosto. De acordo com José Velloso Dias Cardoso – presidente-executivo da Abimaq – essa evolução das aquisições no mercado externo está diretamente vinculada à necessidade contínua de aumento de produtividade nas lavouras e comprova porque o agronegócio brasileiro vem conseguindo ampliar a produção sem aumentar a área plantada: “Os objetivos dos produtores ao adquirir novos equipamentos é o acompanhamento da evolução tecnológica”, garante Velloso, ressaltando que, hoje, as máquinas têm muita tecnologia embarcada, o que favorece o aumento da produtividade e a gestão da plantação e da propriedade rural, inclusive remotamente, com redução de custos e reflexos também na redução das perdas de qualidade e de volume.
(Foto: Caseih)
