A alimentação adequada e balanceada dos animais do campo contribui no desenvolvimento, no crescimento, na reprodução, regula o processo imunológico do organismo e gerar alimentos (como o leite e o ovo) com excelência. A imunonutrição é uma estratégia que amplia os cuidados com a saúde dos animais, impactando positivamente na qualidade do produto final e pode ser usada durante toda a vida do animal, mas é importante que se intensifique em momentos de grande estresse, tais como vacinação, gestação, lactação, debicagem e competição, entre outros.
Gerente comercial da Quimtia e mestre em nutrição animal, Maria Antoanete Brandalize explica que o uso de imunomoduladores, como ácidos graxos, aminoácidos, vitaminas, minerais e nucleotídeos, variam de acordo com a necessidade nutricional de cada espécie.
“Ao escolher os microingredientes ideais, ocorre o estímulo do sistema imunológico, além da proteção celular e tecidual durante os processos de estresses celulares”, explica.
Para que não haja desequilíbrio nutricional, a dieta deve ser formulada apenas por médicos veterinários ou zootecnistas, os profissionais habilitados para prescrever esses componentes. De acordo com ela, é preciso ter atenção aos riscos de intoxicação e desequilíbrio nutricional. “Para que não ocorram problemas com a alimentação, é preciso que, ao incluir novos elementos, a dieta seja totalmente recalculada dentro dos valores nutricionais esperados. Também é muito importante que se evite, qualquer alimento que tenha em sua composição, algum fator antinutricional para aquele animal, assim estaremos ajudando o sistema imune”, explica Maria Antoanete
Foto: Embrapa