Certificação de compartimentação contribui para exportação de material genético

Com a aprovação de 13 unidades, a certificação de compartimentação da Aviagen no Brasil, outorgada oficialmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2 de dezembro, é a maior entre as empresas de genética. O principal benefício da certificação é a segurança no suprimento de material genético de qualidade, pois a compartimentação permite o envio de material genético, avós e matrizes, das unidades da Aviagen no Brasil durante surtos de doenças avícolas. A certificação garante também que todas as instalações dentro do compartimento certificado estão aprovadas para a exportação segura de material genético a países que estejam preparados a aceitar a certificação.

A certificação das unidades de produção nos Estados de São Paulo e Minas Gerais agregam-se a certificados obtidos pela empresa em suas operações no Reino Unido, Estados Unidos e Índia – sendo que a sua unidade no Reino Unido já se utilizou da compartimentação para exportar aves para a África do Sul e Japão.

“Essa certificação nos garante responder rapidamente a qualquer evento epidemiológico e proteger o fornecimento de aves de alta qualidade aos nossos clientes”, explica o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Quando o fornecimento aos nossos clientes é seguro, eles podem, por sua vez, fornecer ao mercado consumidor uma fonte confiável e sustentável de proteína”. 

“Nossa intenção é reduzir o impacto econômico dos clientes em casos de surto de doenças e, ao mesmo tempo, aumentar a biossegurança em toda a cadeia produtiva”, comenta o gerente de Operações da empresa, Eduardo Lima.

“A Aviagen está fortemente comprometida com a segurança do suprimento de material genético, e a compartimentação tem o potencial de quebrar barreiras comerciais abertas criadas pela ameaça de doenças avícolas, garantindo que nossos clientes possam receber material genético saudável e seguro”, acrescenta o supervisor regional de Serviços Veterinários no Brasil, Fernando Simonetti.

O sistema de compartimentação, adotado pela empresa, garante a continuidade do suprimento de material genético quando uma doença é notificada, como Influenza Aviária (IA) ou Doença de Newcastle, em um país apto à exportação. As aves originam-se de granjas aprovadas, conhecidas como “compartimentos livres”. O sistema é inspecionado por órgãos governamentais que certificam a unidade produtiva como livre de doenças, fisicamente isolada das populações avícolas vizinhas e gerenciada de acordo com um rígido controle de biossegurança. Além da maior segurança biológica, outros aspectos de importância para a compartimentação são o acompanhamento periódico de veterinários, assim como eficazes sistemas de identificação, rastreabilidade e vigilância. Outro fator de relevância é o continuo monitoramento das ações que configuram o sistema, as quais devem ser mantidas em atividade de maneira sistemática.

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